terça-feira, 23 de março de 2010

Plano de Ensino Dança no espaço escolar

Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Ciências da Educação
Departamento de Estudos Especializados em Educação

Disciplina: EED 5225. Dança no Espaço Escolar. Carga horária: 72hs. Semestre 2008.1
Prof. Ida Mara Freire

Plano de Ensino
Ementa: A dança e a formação de professores. O ensino da dança na comunidade, na escola pública e no ensino superior. Apreciação da Dança. Os sistemas da dança moderna e contemporânea. Vídeo-dança.

Objetivos:
Proporcionar as estudantes experiência com a dança.
Vivenciar a dança como jornada existencial.
Conhecer sistemas da dança contemporânea.
Introduzir o vídeo-dança.

Conteúdo Programático
Módulo I: A dança e a formação de professores: Jornadas

Módulo II: Apreciação da dança: Observar, Executar e Criar

Módulo III: Sistemas em Dança:
Rudolf Von Laban: a qualidade do movimento;
Bonnie Cohen: Body-Mind Centering;
Steve Paxton: Contato e improvisação;
Angel e Klauss Vianna: Conscientização do movimento.

Módulo IV: A condição dos olhos:
Prática e reflexão sobre a dança e a pintura.: Edgar Degas.
Vídeo-dança.

Metodologia:
Vivência das Jornadas.
Escrita Diário das Sensações
Avaliação:
Participação nas atividades propostas.
Freqüência
Criação e apresentação da dança de cada uma.
Entrega dos registros e cadernos.



Bibliografia:
BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão-corpo: identidade e autonomia do movimento. 4ª. Ed. São Paulo. Summus. 1998.
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo; Martins Fontes. 1987.
CARMO, Paulo S. A fruição do olhar. In: Paulo S. Carmo. Merleau-Ponty: uma introdução. São Paulo: Educ, p.53-70. 2002.
GROVE, Bernd. Degas. Tradução; Alice Milheiro, Lisboa, Köln; Tachen. 2001
FREIRE, Ida Mara. Dança-educação: o corpo e o movimento no espaço do conhecimento. Cadernos Cedes, 53. Campinas, SP; Papirus. p. 31-55. 2000.
LEAL, Patrícia. Respiração e expressividade: práticas corporais fundamentadas em Graham e Laban, São Paulo: FAPESP/Anna Blume. 2006
RAMOS, Enamar. Angel Vianna: a pedagoga do corpo. São Paulo: Summus. 2007.
OLIVEIRA, Denise. A imagem na cena de dança contemporânea. In: Lições de Dança 3; Rio de Janeiro; UniverCidade, p. 53-76; 2002.
RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Anna Blume. 2000.
VALERY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo; Cosac & Naify. 2003.
VIANNA, Klauss. A dança. Col. Marco A. Carvalho. São Paulo: Summus. 2005


Videografia:
BERTAZZO, Ivaldo. Samwaad: rua do encontro. São Paulo. SESC, 2004
BOGÉA, Inês e ROIZENBLIT, Sérgio: Maria Duschenes: o espaço do movimento. São Paulo: FUNARTE. 2006.
BRIGHTMAN, Sarah. Haren: a desert fantasy. 2003.
FREIRE, Ida Mara. Quatro. Potlach Grupo de Dança. 2005.
LARKIN, Ryan. Walking. Anima mundi. vol. 4. 1970
MADREDEUS BALLET, Mar. (Contemporâneo) Lisboa. 2006.
WEBBER, Andrew Lloyd. Cats. (Musical)Inglaterra: Universal. 1998

Consulta: Research in Dance Education www. informaworld.com/RID
Disciplina: Fundamentos e Metodologia do Ensino de
Arte-Educação - MEN 5116
Curso: Pedagogia – 4ª Fase
Prof ª. Drª Ida Mara Freire
idamara@ced.ufsc.br
Monitora: vanessaxaviercaldas@gmail.com
PLANO DE ENSINO Semestre: 2010.1


EMENTA DA DISCIPLINA: princípios teórico-metodológicos da arte-educação nas séries iniciais.

OBJETIVOS:
GERAL: refletir sobre o ensino da arte nas séries iniciais do ensino fundamental, analisando aspectos referentes á história da arte-educação no Brasil, às linguagens artísticas e à construção da representação na criança, discutindo e buscando alternativas de atuação para o professor no cotidiano educativo.
ESPECÍFICOS:
1. Refletir sobre os significados da arte.
2. Situar historicamente o ensino de arte no Brasil, em particular, aquele voltado à infância.
3. Identificar as diretrizes metodológicas para o trabalho com arte nas séries iniciais.
4. Possibilitar experiências diversas com múltiplas materialidades e técnicas de criação, promovendo a pesquisa artístico-cultural e a reflexão sobre as múltiplas formas de expressão.
5. Expandir e fortalecer a sensibilidade e a percepção para as diferentes linguagens da arte.
6. Ampliar os repertórios artístico-culturais dos(as) alunos(as);

CONTEÚDOS
UNIDADE I – CONCEPÇÕES E SIGNIFICADOS DA ARTE
 Por entre conceitos, obras e histórias: aproximações ao universo da arte;
 Arte como experiência e conhecimento:

UNIDADE II – HISTÓRICO DA ARTE-EDUCAÇÃO NO BRASIL
 Percursos históricos e pedagógicos do ensino da arte para as crianças
 O ensino da arte hoje
 Legislação atual: questões para o debate
 Desafios contemporâneos: por uma educação estética.
UNIDADE III – LINGUAGENS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS E NA FORMAÇÃO DO(AS) PROFESSORES(AS)
 As imagens e a construção da representação na criança:
 A linguagem do desenho e da escultura entre as crianças*;
 A linguagem cênica e a dança no cotidiano das crianças dentro e fora do contexto formal de educação*;
 A música e a expressão musical na educação das crianças: limites e possibilidades*
 Museus, infância e educação:
 Visitas ;
 “Sobre educar com museus”

* Oficinas: ampliando as experiências dos(as) alunos/alunas nas linguagens da arte.

METODOLOGIA: aulas expositivas e dialogadas; estudos dirigidos; oficinas de experimentação e criação em diferentes linguagens da arte; seminários; visitas a exposições itinerantes, galerias de arte, salas de arte (ateliês), cinemas, teatros, museus e outros espaços de manifestações artístico-culturais a serem acordadas, agendadas com os(as) alunos(as); resenhas, relatórios, pesquisas; criação de um portfólio.

AVALIAÇÃO: será realizada de forma processual e em cada etapa do conteúdo programático, considerando o envolvimento e a responsabilidade do(a) aluno(a) nas propostas vinculadas ao desenvolvimento do plano de ensino. Esta avaliação processual será associada a outros procedimentos e instrumentos avaliativos como: elaboração escrita de relatórios, resenhas e pesquisas solicitadas, nas quais será observando a consistência teórica e coerência da produção; a participação nas oficinas e visitas a galerias e museus de arte; idas a sessões de cinema; elaboração e apresentação de seminários; construção de um portfólio de sobre o processo vivido na disciplina e/ou o desenvolvimento de um projeto artístico.

RECURSOS:
Salas adequadas para a pesquisa e criação nas diferentes linguagens (?); aparelho de som, CDs, filmes (DVDs), TV-DVD, papéis, livros de arte, livros de arte para crianças, livros de literatura infantil, argila, jornais, pincéis, tintas, materiais recicláveis, colas, água, tesouras, etc.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Brasília: MEC/SEF, 1997.
COELHO, Raquel. Teatro. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1999.
CUNHA, Susana Rangel V. da. Entre Van Goghs, Monets e Mônicas: A infância educada através de imagens. Disponível em: http://www4.fapa.com.br/cienciaseletras/pdf/revista43/artigo8.pdf Acessado em: 24/04/2008.
DERDIK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989. (Série Pensamento e Ação no Magistério).
DEWEY, John. Tendo uma experiência. In. John Dewey. Col. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.89-105.
DUARTE JR., João-Francisco. O sentido dos sentidos a educação (do)sensível. Curitiba, PR: Criar Edições, 2001.
ECO, Umberto. O problema da obra aberta. In. ___. A definição da arte. RJ: Elfos,1995, p.153-159.
FERRAZ, M. H. C. de, FUSARI, M. F. de R. A educação escolar em arte tem uma história. In: ______. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993. p. 27-37.
FERREIRA, Sueli. Imaginação e linguagem no desenho da criança. Campinas, SP: Papirus, 1998.
FUSARI, Maria F. de R., FERRAZ, Maria Heloisa C. de. História da arte no Brasil. In: _________. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. p. 116-139.
GANZER, Adriana Aparecida. Turbilhão de sentimentos e imaginações: as crianças vão ao museu, ou ao castelo. In: LEITE, Maria Isabel & OSTETTO, Luciana Esmeralda (Orgs.). Museu, educação e cultural: encontros de crianças e professores com arte. Campinas, SP: Papirus, 2005, p.85-92.
GARCIA, Regina Leite (org.). Múltiplas linguagens na escola. Rio de Janeiro: DP7A, 2000.
GOMBRICH, E. H. Introdução: sobre artes e artistas. In: ______. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. p. 2-18.
LEENHART, Jacques. Duchamp: crítica da razão visual. NOVAES, Adalto (Org.) Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p.339-349.
LEITE, Maria Isabel. Desenho infantil: questões e práticas polêmicas. In: KRAMER & LEITE, Maria Isabel (Orgs.). Infância e produção cultural. Campinas, SP: Papirus, 1998, p.131-150.
MARTINS, Mirian C. et al. Didática do ensino de arte: a língua do mundo. São Paulo: DTD, 1998.
OLIVEIRA, Alessandra Mara Rotta de. Escultura e imaginação entre as crianças pequenas. In: CRITZEN, Celdon e CABRAL, Gladir S. (Orgs.) Infância: imaginação e educação em debate. Campinas, SP: Papirus, 2007, p.73.
OSINSKI, Dulce. A educação pela arte. In: Arte, história e ensino: uma trajetória. São Paulo: Cortez, 2001, p. 89-100.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. “Mas as crianças gostam!” ou sobre gostos e repertórios musicais. In: ___ & LEITE, Maria Isabel. Arte, infância e formação de professores. Autoria e transgressão. Campinas, SP: Papirus, 2002. p. 41-60.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.
WILSON, Brent. Mudando conceitos da criação artística: 500 anos de arte-educação para crianças. In: BARBOSA, Ana Mãe (Org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005, p.81-97.

Bibliografia Linguagem da dança:
BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão-corpo: identidade e autonomia do movimento. 4ª. Ed. São Paulo. Summus. 1998.
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo; Martins Fontes. 1987.
CARMO, Paulo S. A fruição do olhar. In: Paulo S. Carmo. Merleau-Ponty: uma introdução. São Paulo: Educ, p.53-70. 2002.
GROVE, Bernd. Degas. Tradução; Alice Milheiro, Lisboa, Köln; Tachen. 2001
FREIRE, Ida Mara. Dança-educação: o corpo e o movimento no espaço do conhecimento. Cadernos Cedes, 53. Campinas, SP; Papirus. p. 31-55. 2000.
LEAL, Patrícia. Respiração e expressividade: práticas corporais fundamentadas em Graham e Laban, São Paulo: FAPESP/Anna Blume. 2006
RAMOS, Enamar. Angel Vianna: a pedagoga do corpo. São Paulo: Summus. 2007.
OLIVEIRA, Denise. A imagem na cena de dança contemporânea. In: Lições de Dança 3; Rio de Janeiro; UniverCidade, p. 53-76; 2002.
RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Anna Blume. 2000.
VALERY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo; Cosac & Naify. 2003.
VIANNA, Klauss. A dança. Col. Marco A. Carvalho. São Paulo: Summus. 2005


Videografia:
BERTAZZO, Ivaldo. Samwaad: rua do encontro. São Paulo. SESC, 2004
BOGÉA, Inês e ROIZENBLIT, Sérgio: Maria Duschenes: o espaço do movimento. São Paulo: FUNARTE. 2006.
BRIGHTMAN, Sarah. Haren: a desert fantasy. 2003.
FREIRE, Ida Mara. Quatro. Potlach Grupo de Dança. 2005.
LARKIN, Ryan. Walking. Anima mundi. vol. 4. 1970
MADREDEUS BALLET, Mar. (Contemporâneo) Lisboa. 2006.
WEBBER, Andrew Lloyd. Cats. (Musical)Inglaterra: Universal. 1998

Consulta: Research in Dance Education www. informaworld.com/RID